Prazer, Dra. Joana Torres
Oi! Meu nome é Joana, sou neurologista infantil pelo
Hospital de Clínicas de Porto Alegre, atuando hoje na
cidade que mais amo no mundo: Fortaleza.
Penso neste espaço como uma forma de trazer meus
pacientes e seus familiares para mais perto de mim, e
de poder auxiliar um pouco quem tem interesse pela
Neuropediatria, minha grande paixão.
Uma longa jornada
Estudo autismo desde sempre, antes mesmo da faculdade, pelo convívio e cuidado com meu irmão mais velho,
e foi investigando a complexidade desta condição que me apaixonei pela especialidade, logo descobrindo ser tão
rica em outras tantas condições neurológicas desafiadoras, quanto em famílias maravilhosas e fortes.
Cursei Medicina na Universidade Federal do Ceará (UFC) de 2010 a 2016, e já tinha algumas pistas de como seria meu futuro.
Em 2015, fiz um Estágio Observacional (visiting fellowship) em transtornos do neurodesenvolvimento e TEA no Nicklaus
Children's Dan Marino Center na Flórida (EUA), um sonho realizado, e a certeza de que precisava fazer parte daquilo.
Fiz residência em Pediatria no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC-UFC) de 2018 a 2020, uma grande escola,
com mestres especiais que me ajudaram a trilhar os caminhos mais bonitos.
E então parti para uma grande aventura, de fazer Neuropediatria em Porto Alegre, em um hospital como o Hospital
de Clínicas (HCPA), referência no País, de 2020 a 2022. Foram muitas oportunidades, aprendizado e experiências,
sempre com o objetivo de contribuir e transformar a vida de cada um dos meus pacientes, nem que seja um pouquinho.
Hoje, amo e atuo em todas as áreas da neuropediatria, e sou uma eterna estudiosa do Transtorno do Espectro Autista (TEA),
em especial, como essa condição se dá em meninas.
Um símbolo, muita história
"O mesmo amor que finca meus pés ao chão é o que costura em mim as asas da liberdade."
É com essa frase matutando aqui em mim que pensei nesse símbolo,
uma andorinha representando a renovação, toda feita em peças de
quebra-cabeças, com cores vibrantes e alegres, mas que não preenchem
o quebra-cabeças muito dentro dos limites, afinal de contas, aqui
respeitamos o diferente, o neurodiverso, e falamos de liberdade,
de novas maneiras de ver o mundo. Para as famílias, para os pacientes.